Cristo, fundamento de nossa fé
Roteiro de estudo bíblico para os PGM's
Indo Jesus para os lados de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?
E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas.
Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?
Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.
Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligaresna terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.
Então, advertiu os discípulos de que a ninguém dissessem ser ele o Cristo.
No último domingo
tivemos uma vivência incrível, um dia especial, onde testemunhamos batismos de
cinco novos irmãos, dando cumprimento à Grande Comissão em Mateus 28:19-20. Você
observou que antes do batismo, o candidato professa a sua fé em Jesus Cristo,
confessando que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, Senhor e Salvador. É com
base nesta confissão que faremos nosso estudo hoje.
As Teologias católica
e protestante têm se debruçado sobre a natureza da confissão de Pedro em Mateus16:13-20.
A pergunta que se faz aqui é que pedra é essa, sobre a qual está fundamentada a
igreja de Cristo? Alguns afirmam que é o próprio apóstolo Pedro, enquanto
pessoa de confiança de Jesus, o qual inaugura ali uma espécie de papado
que, na verdade, só existiu a partir do quarto século depois de Cristo.
Mas, seria essa pedra
o resultado de um jogo de palavras baseado no nome grego de Simão, visto
que “Pedro”(Cefas) é “pedra”, algo do tipo “deixa
os mortos enterrarem os seus próprios mortos” (Lucas 9:60)? Ou será que
seria ainda essa pedra a própria confissão de Pedro, “tu és o Cristo”, a qual é o centro da fé
cristã? Vamos trabalhar, então subtemas importantes dentro dos versículos acima
lidos.
Que metáfora é essa, pedra-fundamento?
Convém antes explicar
a cultura dos nomes no mundo oriental antigo. Havia um primeiro nome de “batismo”
e um segundo que identificava a pessoa a uma família, um lugar ou a uma
característica bem evidente. Exemplo: João Batista (João, o batista), Saulo
de Tarso, Tiago de Zebedeu, Simão Pedro (Simão, a pedra), Simão
Bar-Jonas (Simão, filho de Jonas, o mesmo Simão Pedro), Simão Zelote
(Simão, o zelote), Judas Iscariotes (Judas, Ish-homem de Queriot-cidade
moabita ao sul da Judeia) Jesus
Cristo (Jesus, o cristo – ungido, messias), etc.
A metáfora aqui é “pedra”,
enquanto fundamento. Pedra (Petra), de fato, corresponde ao nome Pedro
em grego, visto que o nome semita de Pedro era Simão (Shim’on ou Simeão,
aquele que ouve, escuta), apelidado de Pedro.
levando
em consideração que os nomes bíblicos do AT e NT tinha relação direta com o caráter da pessoa, se você vivesse naquela época qual seria o seu segundo nome,
levando-se em consideração que você preservaria o seu primeiro nome atual?
levando
em consideração que um dos princípios de interpretação da Bíblia é o de
considerar uma passagem sobre a qual se quer definir ou interpretar à luz de
outras passagens de teor semelhante ou igual, o que você pode entender sobre o
significado da metáfora “pedra”?
Que Jesus é esse?
Jesus é o fundamento
de nossa fé e isso é inquestionável. Mas que Cristo é esse? Na época de Jesus,
houve quem pensasse que ele era João Batista outros, que era Elias; e outros, que ele era Jeremias ou um
dos profetas. Fariseus e saduceus pensavam que ele era um embusteiro, um herege
que dizia ser o filho de Deus. Outros diziam que era um beberrão. Alguns dos
seus discípulos chegaram a pensar que Jesus seria um revolucionário que
lideraria uma insurreição, um levante contra o governo romano na Palestina.
C S LEWIS, importante
escritor cristão de meados do século passado, provocou retoricamente uma
questão sobre quem era Jesus. Lewis criticou o pensamento de que Cristo foi um
mestre de moral (muito pelo
contrário, Jesus chegou a contrariar a moral vigente de seu tempo).
Lewis levantou as seguintes hipóteses: ou Cristo enganou a humanidade por fraude consciente, ou
foi iludido e enganado por si mesmo, ou, teria sido um lunático, ou, de fato e
verdade, foi divino, ou seja, foi aquilo que ele disse ser: “o caminho, a
verdade e a vida”. Quando se estuda as
características da personalidade de Jesus, se vê, em verdade, que ele não foi
nada do que se podia pensar sobre ele, exceto, o fato de que, realmente, ele
era o verbo de Deus encarnado.
na
sua experiência de vida cristã, quem é Jesus para você?
Oremos...
“Senhor, nós agradecemos a bênção de
fazermos parte da comunidade dos que te adoram em Espírito e em verdade,
daqueles que creem no teu filho amado Jesus Cristo como o Filho do Deus Vivo,
como Senhor e Salvador! Ajuda-nos a pregar e testemunhar com essa confissão nos
lábios, no coração e na prática de vida e que, através de nossa influência, muitos
se acheguem ao caminho, à verdade e à vida. Em nome de Jesus, amém”.
fazermos parte da comunidade dos que te adoram em Espírito e em verdade,
daqueles que creem no teu filho amado Jesus Cristo como o Filho do Deus Vivo,
como Senhor e Salvador! Ajuda-nos a pregar e testemunhar com essa confissão nos
lábios, no coração e na prática de vida e que, através de nossa influência, muitos
se acheguem ao caminho, à verdade e à vida. Em nome de Jesus, amém”.